Poesias
GANG BANG

Roberto Ribeiro De Luca
Há algum tempo ela vive de amor.
Da anágua escura, berloques na renda,
os laços já começa a descompor…
Para escroques, é água pura. Vem da
Da anágua escura, berloques na renda,
os laços já começa a descompor…
Para escroques, é água pura. Vem da
noite, à “dama”, arrepio fugaz,
que lhe sobe a espinha, desce à virilha…
Frio na cama ou ardor de Satanás?
A Lua, de chuvas se avizinha, brilha…
Jovens bogaris aromam a treva…
E crescem à pérgula hirtas parreiras:
“Põe as uvas na boca, filha de Eva!”
Com seios inermes, tornando-se um esse,
expõe os belos quadris às fileiras…
Louca e urrando, aos vermes obedece!